15 agosto, 2013

Os Desprazeres de Ser Mulher

Oi meninas e meninos gente bonita que a tempos eu não vejo, olha gente vou falar uma coisa se me jogaram uma praga em relação a problemas com internet e computador a pessoa pode ficar feliz porque ela pegou... Aff tudo que podia dar errado nessa área nos últimos dois meses deu, mas agora parece que se ajeitou e eu comprei um Not pra mim, vamos ver se Deus ajuda e tudo permanece bem assim posso blogar em paz... Pra dar inicio não vou falar de moda estou voltando com as crônicas semanais.


Sabe aquele incomodo que lá no fundo toda mulher sente, sim estou falando daquele incomodo por ser mulher, não é que o mundo seja mais difícil para nós apenas ele não é mais fácil e se fosse á alguns anos atrás seria normal achar isso comum, mas hoje, hoje não, nada de achar comum esse aglomerado de dificuldades que colocam em nossas vidas, isso não é e nem deve ser comum.

Há um tempo atrás eu não me declarava feminista, mas também nunca fui machista, ainda não concordo com algumas colocações de algumas veias do movimento feminista, porem hoje abro minha boca e digo que sou feminista, por um simples fator eu respeito a mim e a todas as minhas iguais, se tem vagina e seios mesmo que implantados cirurgicamente é mulher e nada além disso me importa elas merecem o mesmo respeito que eu quero pra mim, eu respeito homem sim são seres humanos e como tal merecem o respeito a pessoa, porem respeito mais as mulheres porque elas labutam bem mais para conseguirem as coisas.

E por favor, não achem que eu estou falando da tradicional dupla, tripla ou até quadrupla jornada de trabalho que muitas de nós temos, eu estou falando é de viver e conviver com o restante dos seres humanos que habitam o mundo, veja que uma simples tarefa como sair de casa gera toda uma turbulência em nossas vidas que um homem nem de longe sonha que existe. Pegar um ônibus por exemplo deveria ser uma tarefa fácil, mas ninguém lembra que dentro do ônibus você sofre assedio, você está ali de pé no coletivo e vem um ser do sexo oposto se posta atrás de você deliberadamente encostando o corpo no seu, como se você tivesse dando-lhe permissão para um possível ato sexual em publico, e isso parece tão normal que nem é motivo de recriminação para os que assistem o acontecido.

Ou vamos dizer que você vem dirigindo prestando atenção em todos os sinais e regras de transito um idiota qualquer te fecha, o caro bate e ele sai para discutir com você gritando como se fosse seu pai, e diz que você não sabe dirigir porque é mulher se fosse um homem saberia desviar, ele estava com pressa e você vinha como uma tartaruga no volante e mais, grita bem perto do seu rosto dizendo que só não te da um soco na cara por você ser mulher. E logicamente ele muito educado e respeitador não bate em mulher, só ofende, grita e demonstra ter autoridade sobre você, ao menos ele pensa que pro ter um pênis ele é soberano a qualquer mulher.

Ainda mais interessante é você mulher saber que todos os dias quando sai de sua casa precisa temer por sua vida e pelo seu corpo afinal estupros são tão comuns quanto venda de jornal em esquinas, mas pior que pensar que todas estamos sujeitas a um estupro desde os primeiros meses de vida até o fim da nossa vida é pensar que você vai, se é mesmo que vai ter coragem de ir, mas digamos que você vá a uma delegacia com o intuito de denunciar o estupro e ela está cheia de homens para te atender com a mesma dedicação que gato tem por um rato, eles te escutam e simplesmente decidem não chamar o delegado e nem registrar a queixa pois te acham maluca e mentirosa, afinal você já foi lá duas outras vezes pedir proteção para algum homem que tentou te agredir.

Eu poderia citar outros exemplos mais de praxe tipo se homem fica com varias é pegador se for mulher é vadia ou homem que bebe muito é pra se divertir mulher que bebe é que não se respeita, mas esses ai já são tão “comuns” que a população acha normal, mas normal que isso é ouvir uma mulher dizer que  mulher que não se da ao respeito homem nenhum vai respeitar e olha confesso que até eu em alguns momentos de ignorância falei isso, mas a pergunta é como você pode se dar algo que os outros tem obrigação de te oferecer?

Enfim é muito estranho ser mulher, é muito estranho não conseguir entender a mente das pessoas que criam as regras e esquecem de diferenciar o que é respeito de o que é garantir o direito mínimo ao ser humano, não é que eu ou qualquer outra mulher sejamos diferentes é que a gente sente lá no fundo, bem lá no fundo a gente sente mesmo aquele incomodo por ser mulher. (Milly Costa)

Bem meus amores, espero que tenham curtido a crônica, semana que vem tem mais.


Bjo grande da Gorda 
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